Lembrei aquele dia passado numa cozinha parisiense a aprender a arte do Couscous. O segredo está na farinha, em como amassas a farinha, na quantidade de azeite, no tempo que fica no vapor. O segredo está sempre nas coisas mais simples e insípidas.
Passar o ano é reparar no tempo. É vestir o Bordalo Pinheiro de Couscous em vez no típico peru recheado. É abrir o vinho que nos deram no Natal e sentá-lo à mesa quase vazio. É esquecer-se do champagne e lembrar-se das passas. Esquecer-se do bom, lembrar-se do mau. E chamar-lhe uma festa.
E então é pedir. Desejar. Aproveitar para prometer a esse tempo que, nesse dia, está lá, que as coisas seguirão o seu caminho.
Também gostei do fogo de artifício em Lisboa, Margarida - havia sincronização.
ResponderEliminarEstava à espera de ter mais da cidade e menos das 3 da tarde - este vinho cabia no resto do que deixaste em aberto... sei que é difícil manter o rumo mas há um tempo que pertence ao tempo e outro que pertence à gente com cães condicionados nas varandas...